Carriers (Porta-aviões)


Porta-aviões Enterprise.

O poderio naval representado por um porta-aviões é tão grande que chega a ser, muitas vezes, maior que toda força naval de vários países. Mesmo décadas depois das guerras, pouquíssimas nações possuem porta-aviões. Possuir um navio desses significa possuir vários outros navios de suporte: torpedeiros, contra-torpedeiros, navios auxiliares, cruzadores, e o mais letal... aeronaves. Todo esse aparato traz um custo inimaginável e impossível para alguns países. Mover um porta-aviões, é mover uma base aérea.

Por outro lado, em todos os cenários históricos de guerra, sempre que um porta-aviões esteve presente dele partiu a vitória. Foi assim, no Mediterrâneo, Atlântico e Pacífico. De porta-aviões partiram os bombardeios contra Pearl Harbor, o mesmo aconteceu nos massivos bombardeios contra o Japão, na destruição de Nagazaki e Okinawa, nos combates travados em Borneu, Midway, Guadalcanal, Mar de Coral e tantos outros. Enquanto o porta-aviões é praticamente inexpressivo por si mesmo, a frota aérea que traz consigo pode suplantar qualquer ameaça e causar destruição imensa até mesmo em pontos terrestres inimigos. Cada vez que a marinha ou aeronáutica avança, o porta-aviões torna-se ainda mais importante.

Em War at Sea, os porta-aviões cumprem muito bem seu propósito. Infelizmente muitos jogadores não percebem que um porta-aviões depende das aeronaves que possui, e erram na escolha do porta-aviões ou das aeronaves que ele abrigará. No jogo, a capacidade de aeronaves parece pequena em um primeiro momento; a gente sempre imagina dezenas de aeronaves partindo do navio para ataque em massa e, nesse intuito, acabamos escolhendo o porta-aviões que possua a maior capacidade possível. Uma vez feito isso, coloca-se várias aeronaves nele e completa-se a frota com cruzadores.
Já que cada unidade de aviões representa uma formação de 2 ou mais aeronaves, um Carrier pode ser bastante útil somente com 2 unidades de capacidade. Os jogadores costumam esquecer a possibilidade sempre presente de usar as bases terrestres. É possível que o adversário não ofereça ameaça aérea e assim, o custo pago com um porta-aviões maior para conter 2 bombardeiros e 2 caças, por exemplo, acaba sendo desnecessário. Além de que, provavelmente o jogador terá em sua frota um cruzador ou contra-torpedeiro, que o auxiliará na defesa anti-aérea. Assim sendo, um porta-aviões de capacidade 2 pode fornecer ataques constantes contra seu adversário com bombardeiros e seus caças podem estar seguros na base e, se necessário, revezar sua defesa anti-aérea, com os navios.

Outro erro freqüente (e cômico) que tenho observado, é de jogadores que avançam seus porta-aviões no campo de batalha. Daí uma dica importantíssima: nunca avance seu porta-aviões! Eles não foram feitos pra isso. O melhor uso do porta-aviões é mantê-lo o mais afastado possível da zona de conflito, deixe suas aeronaves fazerem o trabalho duro, é pra isso que elas estão lá. O armamento do Carrier mal consegue defender a si próprio, não o use para atacar, este trabalho é para as aeronaves que possuem um movimento ilimitado no jogo.

Ao pôr um porta-aviões em sua frota, não esqueça de defendê-lo. Ele poderá ser alvo de qualquer unidade inimiga e, provavelmente, das aeronaves inimigas no começo da partida. Esta defesa pode ser feita com cruzadores, destróier ou mesmo aças do próprio porta-aviões. Pense bem na função do porta-aviões em sua frota, dependendo de sua estratégia, é possível que ele seja desnecessário em prol de uma economia de pontos para outros navios, ou até mesmo, para mais aeronaves atacarem em revezamento. Nada impede que ele seja a peça fundamental também.


Momento saudosista
: lembrei-me de uma partida em que do lado do eixo estavam o Tirpitz e vários submarinos, do lado dos aliados estavam o Ark Royal (porta-aviões) e várias aeronaves junto com 1 cruzador e 2 destroier. Enquanto o Tirpitz afundou com extrema facilidade os destroiers e cruzador, as aeronaves decoladas do Carrier afundou os submarinos e, no último turno da partida, o encouraçado alemão. Não foi fácil, mas emoção não bastou.

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