Destróiers



Destróier é uma expressão usada internacionalmente para um navio de guerra que é mais conhecido em países de língua portuguesa como contratorpedeiros. Estes navios surgiram inicialmente com o objetivo de acompanhar navios maiores e defendê-los de ameaças menores, mas a medida que aeronaves e submarinos passavam por um avanço tecnológico muito rápido em virtude da guerra, os contratorpedeiros também tiveram que ser remodelados para acompanhar a necessidade de possuírem armamentos mais eficientes contra estas novas ameaças. Esta evolução foi feita de forma tão intensa que os contratorpedeiros deixaram de ser meros navios de suporte (ou escolta) para se tornarem unidades multifuncionais em qualquer marinha, isto fez deste deste navio a melhor alternativa defensiva em qualquer frota e fora tão intensamente construído que também se tornou um dos tipos de navios mais afundados durante a guerra. Atualmente os contratorpedeiros tem constituído a principal unidade de batalha de muitas marinhas no mundo.

Em War at Sea os destróiers cumprem fielmente essa função; são unidades de pouco poder de ataque, mas incrivelmente úteis na defesa de navios maiores contra embarcações menores, submarinos ou aeronaves. Essa multifuncionalidade aliada ao baixo custo dos destróiers, faz com que seja imprescindível sua presença em qualquer frota do jogo. Se existe algum ponto fraco nessa unidade, seria seu baixo poder de fogo mas, mesmo assim, é suficiente para atacar torpedeiros e embarcações auxiliares.

Ter um destróier na frota significa que em um único navio o jogador terá meios de defender-se todas as ameaças “menores”, ameaças que os navios maiores são pouco ou em nada preparados. Quase sempre, os cruzadores não estão preparados para enfrentar submarinos; os encouraçados são ainda mais limitados, não podendo defender-se de submarinos e aeronaves. Esse alto poder de defesa é muitas vezes desvalorizado pelos jogadores. Além disso, existe um número imenso de habilidades que podem ser encontradas nos destróiers aumentando ainda mais sua funcionalidade em batalha. Entre elas temos: Close Escort, Chase the Salvoes, High-Speed Run, Lay Smoke Screen, Long-Lance Torpedoes, Night Fighter, Radar Picket, Valiant Stand e muitas outras.

Enquanto os navios maiores costumam se enfrentar pelo domínio do mapa, as demais unidades dão suporte a estes ou realizam outras funções. Uma boa dica para destróiers é de utilizá-los para conquistarem os objetivos. Com um armamento defensivo tão vasto, aeronaves, submarinos e torpedeiros provavelmente não conseguirão evitar o avanço do destróier (ou terão muita dificuldade em fazê-lo). Sendo assim, delegar a um destróier uma função defensiva ou de escolta é usá-lo em sua função principal; usá-lo para conquistar objetivos é ser determinado, ousado e agressivo.


Observações:
Small Ship Evasion: torpedeiros e contratorpedeiros (destróiers e “torpedo boats”) são naturalmente mais ágeis e difíceis de serem atingidos. Esta característica se apresenta em duas formas:

1. Extended Range: destróiers são imunes a ataques feitos de canhões em distância 4 ou maiores.

2. Battleship Main Batteries: canhões principais de battleships (encouraçados) tem uma penalidade de -2 em cada dado jogado contra destróiers. Porém cada resultado de 6 ainda significará 2 sucessos contra o destróier, esta penalidade substitui outras, como as de dano (crippled).

Sub Hunter: destróiers com essa habilidade são realmente caçadores de submarinos. Ao final da fase de movimento do segundo jogador, o jogador que tiver alguma unidade com essa habilidade poderá colocá-la em um setor adjacente a um submarino inimigo, independente da distância. Com essa habilidade, mesmo perdendo a iniciativa, o destróier poderá ir ao encontro de seu alvo (submarino) para atacá-lo. ATENÇÃO, é preciso que o destróier não exceda o limite de unidades por setor.

Submarinos, a ameaça constante




"Durante a Segunda Guerra Mundial, os submarinos alemães eram o maior componente da batalha do Atlântico, que durou até à invasão da Europa. Durante as fases iniciais da guerra, e após a entrada dos Estados Unidos na guerra, os submarinos alemães foram extremamente eficazes a destruir navios de carga aliados, aproximando-se da costa atlântica dos EUA e até mesmo do Golfo do México. Os avanços nas tácticas dos comboios navais, radar, sonar, cargas de profundidade, a descodificação dos códigos da Enigma e a introdução da escolta aérea diminui a eficácia dos submarinos alemães. No final da guerra, a frota alemã tinha sofrido extremas baixas, perdendo 743 embarcações e cerca de 30,000 marinheiros." -retirado da wikipedia, eu não poderia ser mais sucinto.


Em War at Sea (WaS) os submarinos são as unidades que possuem as características que mais destoam das demais unidades do jogo. Enquanto as aeronaves dificilmente são abatidas (na maioria elas abortam a missão) e os navios possuem bastante “Hull points”, e podem demorar a serem afundados, os submarinos podem ser afundados com facilidade desde que se possua o armamento adequado. No jogo, esse armamento anti-submarino são as cargas de profundidade (ASW) ou torpedos que podem ser disparados por alguns outros submarinos.




"Sobre cada centímetro quadrado de nossa pele de aço, há agora um peso de 20 kilos, quer dizer, sobre cada metro quadrado descansam nada menos de 200 toneladas. e a parede de aço tem somente 2 centímetros de espessura!" -Submarino -Lothar-Gunther Buchheim.




Além de possuírem muito pouco “pontos de casco” (os hull points) os submarinos são lentos, todos lançados até agora possuem movimento 1 e isso pode limitá-lo bastante em perseguir alguma embarcação inimiga. Jogar com um submarino exige do jogador uma sensibilidade muito aguçada para posicioná-lo de forma que ele se mantenha afastado de suas ameaças e possa oferecer ajuda à frota. Qualquer embarcação pode manter-se afastada dos submarinos, isso faz com que seu jogador tenha que efetivar um planejamento muito bem elaborado para escolher, aproximar-se e atacar suas vítimas. Devido à sua lentidão e velocidade das aeronaves, a maior ameaça dos submarinos são aquelas aeronaves que possuem as ASW (Anti-submarine warfare, armamento anti-submarino) destroiers também possuem este armamento.

Apesar de possuir tantas características que poderiam torná-lo inútil ou quase ineficiente em batalha, esta unidade tem uma função tática incrível. Os submarinos podem iniciar a partida muito a frente dos navios e, alguns, até em águas inimigas. Essa vantagem certamente reduz os inconvenientes de se ter uma unidade tão lenta, mas também pode tornar-se um perigo para o jogador. Na maioria das vezes, os jogadores novatos põem seus submarinos o mais próximo possível do adversário na tentativa de conter seu avanço ou mesmo de atacá-lo, esquecendo de quão frágil o submarino é. Essa inexperiência já causou várias perdas desnecessárias logo no começo da partida.

A o meu ver, a melhor qualidade dos submarinos está em seu armamento. Ao realizar um ataque com submarino, seus torpedos não têm que superar a blindagem do adversário para causar-lhe dano (como é feito com todos os outros armamentos), o jogador só depende da própria sorte independente de qualquer que seja a blindagem inimiga. Muitos navios não tem nenhuma chance de enfrentar “Battleships” como Missouri, Iowa, Yamato ou Bismarck devido às suas blindagens pesadíssimas e altos “hull points”, mas os submarinos podem por à pique qualquer navio com 3 acertos de seus torpedos ( e vários só com 2), especialmente estes titãs do mar, que não possuem nenhum ASW.

Quanto a estratégia: eis um desafio! Eu sempre sou muito cauteloso com meus submarinos para usá-los só quando tiver certeza de que não os perderei por qualquer destróier ou avião que esteja na espreita. Muito provavelmente os alvos dos submarinos serão os Battleships, porta-aviões ou alguns cruzadores. Infelizmente nem tudo são flores, não dá pra esperar durante toda a partida que simplesmente cessem as ameaças e ponha o submarino pra atacar. É um risco que cabe a cada um avaliar o momento certo de arriscar e planejar seu engajamento no alvo. Ta aí o motivo de serrem tão desafiadores, são unidades frágeis e que sofrem muitas limitações, mas podem derrotar aquele navio imenso que toda sua frota é simplesmente incapaz. Já assisti partidas em que só um Battleship foi responsável por afundar toda a frota inimiga, se eles tivessem um submarino ao menos, a estória poderia ser bem diferente.


Alguns questionamentos:
Ameaça de ASW: os armamentos ASW são muito mais perigosos para os submarinos do que se pensa: a cada aeronave que realizou um ataque ao submarino na fase de ataque aéreo ou cada navio inimigo que esteja situado no mesmo local ou adjacente ao submarino causa uma penalidade de -1 dado para o ataque do submarino. Essa penalidade é cumulativa, de forma que 2 navios e 1 aeronave causam uma penalidade de -3 dados ao ataque do submarino. ATENÇÃO, o ataque mínimo do submarino será sempre de 1 dado, mesmo que a penalidade acumulada cause um total negativo.

Saudações



A 2° Guerra Mundial foi composta de três imensos “teatros”. No Atlântico, a Kriegsmarine alemã desafiou a Marinha Real, a Marinha dos Estados Unidos, a Marinha Nacional da França e a Marinha Soviética, buscando romper as linhas vitais marítimas de comunicação que ligavam a Europa e América. No Mediterrâneo, os aliados batalharam contra a Italian Regina Marina. No Pacífico, os aliados confrontaram a Nihon Kaigun, a Marinha Imperial do Japão, no maior e mais terrível confronto naval da história.

O jogo “Axis & Allies: Naval Miniature Game” proporciona aos jogadores reviverem estas batalhas épicas e criarem infinitos cenários de batalhas tomando como base o poderio militar naval e aéreo existente entre 1940 e 1945. Você pode participar ativamente desses combates desde a escolha de situações ambientais, geográficas ou políticas até o combate em si, sendo responsável pela escolha da maquinaria a ser usada e evolução desta durante a partida. O jogo lhe dá as ferramentas: peças, mapas, dados, marcadores e regras para combate. Cabe somente aos jogadores decidirem qual lado escolher ou qual nação defender.

Este jogo, também chamado de Sea at War (SaW), pode ser bem mais que uma diversão! Afinal, além de se divertir com ele, alguns fãs simplesmente colecionam as miniaturas dos navios, aviões e submarinos que marcaram história na 2° Guerra como Bismarck, Hornet, F4F Wildcat, HMS Hood, Ju 87B Stuka, I-19, USS Enterprise, A6M2 “zeke”, B-25H Mitchel ou HMS Prince of Wales e tantos outros...